quarta-feira, 13 de abril de 2011

REUNIÃO DOS BRIC'S NA CHINA

Líderes de cinco das maiores economias emergentes do mundo, reunidos em uma cúpula nesta quinta-feira (13), vão rejeitar o uso da força no Oriente Médio e na Líbia, pedindo em lugar disso o diálogo e a não intervenção, segundo um rascunho de declaração que está sendo preparada pelos países.




Veja a cobertura completa da crise na Líbia



Os grandes países emergentes (Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e, pela primeira vez, África do Sul) realizam nesta quinta-feira – noite de quarta-feira 12 no Brasil – uma cúpula centrada nas grandes questões internacionais, que deve confirmar o crescente peso desses países na esfera mundial.



O presidente chinês, Hu Jintao, recebe na ilha seus pares Dilma Rousseff - que iniciou na segunda-feira uma visita bilateral à China antes da cúpula dos Brics -, o russo Dmitri Medvedev, o sul-africano Jacob Zuma e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh.



O encontro acontece na estação balneária de Sanya, na paradisíaca ilha de Hainan, conhecida por suas belas praias e resorts como “Havaí da Ásia”.





Confira também

Dilma visita cidade proibida na China





Brics se encontram em ilha paradisíaca





Abismo social impressiona brasileiros





Quer ler mais notícias? Clique aqui

...

No contexto do Oriente Médio e do norte da África, especificamente da Líbia, os Brics "compartilham o princípio de que deve ser evitado o uso da força", segundo o rascunho de declaração, ao qual a agência de notícias Reuters teve acesso.



China, Rússia, Índia, Brasil e outros países em desenvolvimento condenaram os ataques aéreos liderados pelos EUA contra as forças líbias.



A África do Sul, por outro lado, votou a favor da resolução da Organização das Nações Unidas que autorizou os ataques. Contudo, durante visita que fez a Trípoli no domingo, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, pediu que a Otan suspenda os ataques aéreos.



Já em relação ao Oriente Médio, o Brasil tem tido uma atuação mais aguda dentre todos os Brics. O país tem criticado repetidamente a ampliação de colônias judaicas nos territórios palestinos e reconheceu no final do ano passado a chamada Palestina como um Estado independente. Diversos países da América do Sul, zona de influência do Brasil, seguiram a medida, o que irritou Israel.



A Autoridade Palestina deve apresentar em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), um pedido de reconhecimento de sua soberania sobre o território conquistado por Israel durante a Guerra dos Seis dias, em 1967.



Cúpula marca entrada da África do Sul



No encontro, os líderes dos Brics devem analisar vários outros temas internacionais. A polêmica questão da cotação do yuan chinês não está oficialmente na agenda.



Em um comunicado, o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) afirmou que "a cúpula marcará a entrada da África do Sul no grupo, o que ampliará a representatividade geográfica do mecanismo no momento em que se busca, no plano internacional, a reforma do sistema financeiro e, de modo geral, maior democratização da liderança global".



Essa cúpula pode permitir à China, segunda maior economia do mundo, impor-se como líder dos emergentes e como contrapeso à influência dos países industrializados, consideram os analistas.



A chegada da África do Sul aos Brics é, sobretudo, simbólica no plano político, porque a maior economia africana representa apenas a décima sexta parte da economia chinesa, ressaltou especialista Andrew Kenningham, economista da Capital Economics.



Banco inventou a sigla em 2001



O banco de negócios Goldman Sachs inventou em 2001 a sigla Bric, em referência ao crescente peso das quatro economias emergentes. A China convidou a África do Sul a se juntar ao grupo no final do ano passado.



Os cinco países, que contam hoje em dia com mais de 40% da população mundial, representarão 61% do crescimento do planeta em 2014, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI).



Entre 2003 e 2010, o crescimento dos países Brics representou cerca de 40% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, segundo dados divulgados pelo Itamaraty.



No mesmo período, o comércio entre Brasil e os outros Brics aumentou 575%, passando de US$ 10,71 bilhões em 2003 para US$ 72,23 bilhões em 2010 (cerca de R$ 115,8 bilhões, em cotações atuais).



O comércio total entre os Brics passou de US$ 38 bilhões em 2003 para US$ 143 bilhões em 2009 e há uma estimativa de US$ 220 bilhões em 2010 (R$ 350 bilhões, em cotações atuais), segundo as mesmas fontes.



Questões polêmicas, só nos bastidores



Os países Brics aproveitarão também sua cúpula para conversar sobre sua contribuição para a reforma do sistema monetário internacional, explicou Wu.



As questões que levantam problemas, como a cotação do yuan ou a reforma do Conselho de Segurança da ONU, não devem ser abordadas, ou serão apenas nos bastidores.



O Brasil queixa-se da fraca cotação do yuan, que provoca desequilíbrios no plano comercial.



Além disso, Brasil e Índia querem se tornar membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, pretensão apoiada pela Rússia, mas não explicitamente pela China.



A segunda cúpula dos Brics (com quatro membros), realizada no Brasil no ano passado, terminou concluída com um apelo à criação de uma ordem mundial "mais justa". A primeira tinha sido realizada em Ekaterimburgo (Rússia) em 2009.



A China não deu muitas indicações sobre o desenvolvimento desta terceira cúpula que, depois de ter sido anunciada a princípio para dois dias, parece se limitar por fim a apenas um dia, nesta quinta-feira.

BRASILE CHILE NO COMBATE À POBREZA

Os resultados obtidos no Brasil no combate à pobreza e a crescente oferta de proteção social à população de baixa renda têm servido de exemplo para outros países. A partir de amanhã (13), integrantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) participam de missão, no Chile, para debater a elaboração de projetos de cooperação. Participam do encontro, o diretor do Departamento de Condicionalidades da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc), Daniel Ximenes, e o coordenador-geral do Projovem Adolescente e Serviços para a Juventude da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), Alexandre Reis.




Durante três dias, os representantes de ambos os países vão discutir projetos nas áreas de transferência de renda condicionada, acompanhamento de famílias, inclusão bancária e microsseguros. Um dos destaques da missão é a visita ao Programa Puente – um sistema de acompanhamento familiar da população mais pobre do Chile. “Também trabalhamos o acompanhamento familiar junto à população com alto grau de vulnerabilidade e risco social, que integra o Programa Bolsa Família, do MDS. O objetivo é promover um acompanhamento integral desse público, por meio de um trabalho interssetorial, que articula as áreas de educação, saúde e assistência social, e a troca de experiências com o Chile é de grande importância”, explica Daniel Ximenes. Para Alexandre Reis, o conhecimento aprofundado de outras experiências pode fornecer elementos que colaborem com a construção do modelo do Sistema Único de Assistência Social (Suas) que o Brasil vem empreendendo. “Ambos os países ganham com o intercâmbio de informações e ideias”, afirma.



O evento, coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, se encerra na sexta-feira (15). Este é o segundo encontro entre os dois países para estabelecer atividades e projetos de cooperação técnica.

NATURALIZADOS EM AUDIÊNCIA JUDICIAL

Dois irmãos argentinos e um nicaraguense foram naturalizados brasileiros na tarde de terça-feira (12/4) na Justiça Federal em Alagoas (JFAL). Os três estrangeiros estão no Brasil há mais de 30 anos, onde formaram família e toda vida profissional e pessoal.






O juiz federal titular da 1ª Vara, André Luis Maia Tobias Granja abriu a audiência conjunta, com a presença do Ministério Público Federal, solicitando que os três estrangeiros demonstrassem o domínio da língua oficial do Brasil, fazendo a leitura dos artigos 1º, 3º e 4º da Constituição Federal de 1988, relativo aos fundamentos da República Federativa do Brasil, aos seus objetivos fundamentais e aos princípios que regem suas relações internacionais. Em seguida, cada um entregou a cédula de identidade de estrangeiro, recebendo assim o certificado de naturalização que lhe atribuíram nacionalidade brasileira.







Trio naturalizado





A jornalista Gabriela Flores, 44 anos, e o seu irmão Fernando Flores, 40, estão no Brasil, especificamente em Maceió há 33 anos. A família deixou a Argentina em 1978 e os irmãos não têm nem mesmo sotaque. “Meu pai veio para a implantação da antiga Salgema em Alagoas, eu tinha 12 anos. Sei que jamais me adaptaria ao meu país de origem, onde meu único elo são familiares que tenho lá. Gosto de sururu, de farinha e tudo que é brasileiro e alagoano, só no futebol continuo a torcer pela Argentina”, brinca Gabriela, que veio para a audiência acompanha da filha de 9 anos.





Indagada sobre porque demorou tanto para buscar a naturalização, Gabriela explica ter sido acomodação, mas as pessoas ficavam estanhando a carteira de identidade estrangeira. “Também nunca votei e quero votar”, ressalta.





Fernando Flores é motorista e futuro radialista, tem filho e esposa brasileira. “Cheguei aqui aos 6 anos de idade. A gente mora aqui, paga impostos e nada mais justo do que regularizar a situação”, falou.





O nicaraguense, professor de História e Espanhol, Orlando Macias, 61 anos, reside no Brasil desde 1969, mas veio para Maceió em 1975. “Venho da Nicarágua, um país muito conturbado politicamente. Foi aqui no Brasil que formei família, meus filhos e netos. Maceió é minha jóia”, garante.





Do país de origem, segundo Orlando, só restaram às raízes cortadas, sonhos e lembranças de um passado na juventude. “O Brasil é a minha casa”, reforça

BELMONTE É CASO INTERNACIONAL

Itamaraty diz que pedidos da OEA para interromper as obras da usina são "precipitados e injustificáveis"




Brasília. O Ministério das Relações Exteriores classificou de "precipitadas e injustificáveis" as solicitações da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a usina hidrelétrica de Belo Monte, localizada no rio Xingu, no Pará. Na última sexta-feira, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)da organização aprovou medidas cautelares em favor das comunidades indígenas do rio Xingu.



A Comissão da OEA justifica as medidas cautelares por considerar que "a vida e a integridade pessoal dos beneficiários (dessas medidas) estariam em risco pelo impacto da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte". Apelando para o cumprimento das "obrigações internacionais" do Brasil, essa comissão solicitou que o governo realize consultas com essas comunidades pra chegar a um acordo em relação ao impacto das obras. A OEA também solicitou ao Brasil que, previamente às consultas, as comunidades indígenas tenham acesso ao Estudo de Impacto Social e Ambiental do projeto da usina, "em um formato acessível, incluindo a tradução aos idiomas indígenas respectivos".



Resposta



Em nota oficial, o Itamaraty afirma que o governo tomou conhecimento "com perplexidade" das medidas solicitadas pela Comissão da OEA. "O governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte podem acarretar. Por essa razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos", diz o Ministério, acrescentando que "o governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes".



O governo disse considerar as orientações da OEA "precipitadas e injustificáveis". Na nota, em cinco parágrafos, o Itamaraty conta o histórico de Belo Monte, lembrando que o processo de licitação foi autorizado pelo Congresso Nacional, em 2005, com base em estudos técnicos de ordem econômica e ambiental. Também ressalta que houve consulta a órgãos, como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).



Ao cobrar a suspensão do processo de licenciamento da usina de Belo Monte, a OEA deu um prazo de 15 dias para o governo brasileiro adotar uma série de medidas em defesa da proteção dos povos indígenas da Bacia do rio Xingu.



No documento, a OEA recomenda que nenhuma obra seja feita na região até o cumprimento de algumas medidas como a realização de consulta com as comunidades indígenas afetadas, a disponibilização dos estudos de impacto ambiental e a adoção de medidas para proteção da integridade pessoal dos povos indígenas, além de programas de prevenção à disseminação de epidemias e doenças.



A decisão da CIDH é uma resposta à denúncia encaminhada, em novembro de 2010, por entidades de defesa do Xingu e dos indígenas que lá vivem. De acordo com a denúncia, as comunidades indígenas e ribeirinhas da região não foram consultadas de forma apropriada sobre o projeto.



Belo Monte será a maior hidrelétrica totalmente brasileira (levando em conta que Itaipu é binacional) e a terceira maior do mundo. A usina terá capacidade de 11,2 mil megawatts e reservatório com área de 516 quilômetros quadrados.

DILMA CONVOCA EMPRESÁRIOS PRA VIAJAR Á CHINA

Sob a liderança do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), vem sendo organizada Missão Comercial a Hong Kong, China, de 7 a 12 de abril. Nesse último dia, os participantes dessa missão se integram à Missão Empresarial a Pequim, organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo MRE, cumprindo programação da visita da presidenta Dilma Rousseff à China.




De acordo com o MDIC, ao todo, 24 empresas e 10 entidades empresariais integram a comitiva, que terá as presenças do secretário-executivo do ministério, Alessandro Teixeira, e do presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges. As empresas brasileiras representam os setores de alimentos (carnes, frutas, laticínios, café, mel e vinho) e moda (calçados, componentes para calçados e joias) e se reunirão com empresas chinesas e de cinco países do sudeste asiático (Indonésia, Malásia, Cingapura, Vietnã e Tailândia) para rodadas de negócios em Hong Kong.



As entidades empresariais que integram a missão terão encontros com representantes do governo chinês. Estão previstas também visitas técnicas a um supermercado, a um shopping center, ao porto de Hong Kong e ao Centro de Negócios da Apex-Brasil em Pequim. “Temos feito um investimento contínuo no mercado asiático para aproveitar o aumento de renda e o interesse crescente por produtos de qualidade e alto valor agregado”, diz Alessandro Teixeira, coordenador da Missão.



“Desenvolvemos estudos de inteligência comercial e competitiva, nos preparamos com conhecimento do mercado e da cultura de negócios e planejamos ações de forma estratégica, com foco na exportação de produtos com maior valor agregado. Nosso objetivo é realizar negócios e conhecer cada vez mais esse imenso mercado, que é hoje uma grande oportunidade para negócios”, afirma o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.



Apoio local ao exportador brasileiro na China



Desde maio de 2009, a Apex-Brasil mantém um Centro de Negócios (CN) em Pequim. A estrutura tem como objetivo orientar e apoiar o empresário brasileiro que pretende realizar negócios na China. O CN de Pequim trabalha para promover as exportações e a internacionalização de empresas brasileiras, com ênfase em: inteligência comercial e competitiva, com a elaboração de relatórios de percepção de mercado customizados; promoção de negócios por meio da realização de missões comerciais, feiras, rodadas de negócios e visitas técnicas; e apoio à instalação local, auxiliando a empresa brasileira a abrir uma unidade na China.



O CN de Pequim já atendeu 94 empresas brasileiras, prestando informações sobre como negociar com os chineses, detalhando as oportunidades do mercado, organizando participações em encontros de negócios com os empresários chineses e oferecendo a estrutura física do CN para as empresas brasileiras que desejam manter representante no local.





Além da estrutura do CN de Pequim, a Apex-Brasil vem realizando ações de forma sistêmica e constante no mercado chinês, com vistas a promover as exportações brasileiras para o país asiático. Em 2009, foram realizados seminários de sensibilização em 52 províncias chinesas, com objetivo de mostrar oportunidades de negócios no Brasil. A Apex-Brasil também coordenou a montagem do pavilhão brasileiro na Exposição Universal de 2010 (em Xangai), que recebeu mais de dois milhões de visitantes. Seminários de divulgação do café e dos calçados brasileiros também foram promovidos pela Agência na China.



Comércio Brasil-China



A China é hoje o principal parceiro comercial brasileiro. Em 2010, o Brasil exportou para os chineses US$ 30,785 bilhões e importou US$ 25,593 bilhões, resultando em superávit de US$ 5,192 bilhões. As vendas externas para a China, no ano passado, cresceram 46,57% em relação ao montante exportado em 2009 (US$ 21,003 bilhões).



Os principais produtos brasileiros comprados pelos chineses no primeiro bimestre de 2011 foram minérios de ferro não-aglomerados (US$ 2,115 bilhões), óleos brutos de petróleo (US$ 712 milhões), minérios de ferro aglomerados (US$ 319 milhões), pasta química de madeira (US$ 170 milhões), ferronióbio (US$ 82,731 milhões), outros grãos de soja triturados (US$ 52,941 milhões), frangos congelados (US$ 50,012 milhões), pasta química de madeira para dissolução (US$ 38,938 milhões), aviões/veículos aéreos mais pesados (US$ 32,439 milhões) e óleo de soja em estado bruto (US$ 27,134 milhões).



Comércio Brasil-Malásia



No primeiro bimestre de 2011, o Brasil exportou US$ 167,6 milhões para a Malásia e importou US$ 264,4 milhões. Em comparação com o mesmo período de 2010, as exportações cresceram 64,9% e as importações 11,3%. Os principais produtos comprados pelos malaios nos primeiros dois meses de 2001 foram: milho em grãos (US$ 67,723 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 31,719 milhões), minério de ferro e seus concentrados (US$ 28,318 milhões), óleo de soja em bruto (US$ 5,762 milhões), fumo em folhas (US$ 3,775 milhões), automóveis de passageiros (US$ 3,224 milhões) e tratores (US$ 3,219 milhões)



Comércio Brasil-Tailândia



As exportações do Brasil para a Tailândia, no primeiro bimestre de 2011, foram de US$ 203,6 milhões, 79,4% maiores do que as registradas no mesmo período de 2010. As importações cresceram 39,3%, passando de US$ 249,2 milhões para US$ 347,2 milhões. Os principais produtos vendidos para os tailandeses foram: semimanufaturados de ferro ou aço (US$ 83,609 milhões), farelos e resíduos da extração de óleo de soja (US$ 61,218 milhões), soja triturada (US$ 21,313 milhões), fio-máquina e barras de ferro ou aços (US$ 4,507 milhões) e instrumentos e aparelhos de medida de verificação (US$ 3 milhões).



Comércio Brasil-Indonésia



As exportações do Brasil para a Indonésia, no primeiro bimestre de 2011, dobraram em relação ao mesmo período de 2010, passando de US$ 103 milhões para US$ 206,2 milhões. As importações também cresceram, mas a um ritmo menor: 65,2%, passando de US$ 190,4 milhões para US$ 314,6 milhões. Os produtos mais vendidos para os indonésios foram: minério de ferro e seus concentrados (US$ 58,276 milhões), açúcar de cana em bruto (US$ 26,596 milhões), milho em grãos (US$ 25,653 milhões), máquinas e aparelhos para terraplenagem, perfuração etc. (US$ 13,991 milhões) e produtos semimanufaturados de ferro ou aços (US$ 13,581 milhões).



Comércio Brasil-Cingapura



No primeiro bimestre de 2011, as exportações do Brasil para Cingapura cresceram 8,7% na comparação com o mesmo período de 2010. As vendas passaram de US$ 246,4 milhões para US$ 267,8 milhões. No caminho inverso, as importações cresceram 29,1%. Nos dois primeiros meses de 2010, os cingapurianos venderam US$ 95,6 milhões para o Brasil. Em 2011, a soma das importações no primeiro bimestre foi de US$ 123,4 milhões. Os produtos mais vendidos para Cingapura foram: óleos combustíveis (US$ 121,054 milhões), ferro-ligas (US$ 55,669 milhões), carne de frango (US$ 20,631 milhões), carne suína (US$ 12,324 milhões), carne bovina (US$ 5,434 milhões), fio-máquina e barras de ferro ou aços (US$ 5,429 milhões) e pneumáticos (US$ 5,038 milhões).



Comércio Brasil-Vietnã



O Brasil exportou US$ 111,035 milhões para o Vietnã no primeiro bimestre de 2011. Esse volume é três vezes maior do que os US$ 36,2 milhões exportados no mesmo período de 2010. As importações do Vietnã também cresceram, passando de US$ 48,893 milhões nos dois primeiros meses de 2010 para US$ 93,432 milhões em janeiro e fevereiro de 2011. Os produtos brasileiros mais vendidos para o Vietnã foram: bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja (US$ 45,228 milhões), milho em grão, exceto para semeadura (US$ 30,676 milhões), fumo não manufaturado (US$ 4,187 milhões), outros couros/peles (US$ 3,727 milhões) e outras madeiras serradas/cortadas em folhas (US$ 3,266 milhões).

XENOFOBIA E RACISMO NA COSTA DO MARFIM

A União Europeia (UE) apelou às partes conflitantes na Costa do Marfim para que protejam a população civil. Laurent Gbagbo, que se recusa a deixar o poder, e o presidente eleito, reconhecido pela comunidade internacional, Alassane Ouattara, devem evitar que o país se afunde ainda mais em uma “guerra civil”, declarou a comissária europeia de Ajuda Humanitária, Kristalina Georgieva, nesta segunda-feira (04/04).




A UE admitiu também seu temor de que cidadãos europeus no país possam converter-se em alvos de ataques das tropas do presidente eleito e do mandatário derrotado nas urnas. A França é o país da UE com o maior contingente de cidadãos residentes na Costa do Marfim (12,2 mil), segundo o Ministério francês de Relações Exteriores.



A comissária manifestou também sua preocupação com informações de que poderiam estar havendo massacres e acções de “limpeza étnica” por partidários de ambos os lados em conflito. “Estão sendo cometidos abusos de direitos humanos e matanças, mas é muito cedo para dizer por parte de quem”, disseram à agência de notícias DPA fontes da UE que pediram anonimato.



Nos últimos quatro dias, tropas fiéis a Ouattara conseguiram controlar quase todo o país. Desde a última quinta-feira, elas concentram seus esforços na conquista de Abidjan, último bastião de Laurent Gbagbo.



Nesta segunda-feira, as tropas do presidente eleito, Alassane Ouattara, iniciaram uma ofensiva final contra seus opositores na maior cidade do país, afirmou o porta-voz de Ouattara.



Segundo a Missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (Unoci, na sigla em inglês), tropas francesas tomaram o controlo do aeroporto de Abidjan no final de semana. Devido às sangrentas lutas entre grupos armados a favor de Gbagbo e de Ouattara, o governo francês está preocupado com a segurança de seus cidadãos e deverá enviar 150 homens adicionais ao contingente de 1.500 soldados franceses já estacionados no país.



Conceito de “ivoirité”



O ódio entre os marfinenses não decorre somente da luta política entre os que disputaram a presidência em Novembro último. Na cidade de Duékoué, no oeste do país, os assassinatos em massa podem ter causado a morte de até mil pessoas.



Tais homicídios mostram principalmente que é grande o ódio entre os grupos étnicos – e não somente no oeste do país.



Tensões entre as etnias existem há muito tempo na Costa do Marfim.



Como, por exemplo, entre a população do norte do país ou os imigrantes de países vizinhos e a população nativa da região. Essa tensão foi fortalecida pela ideia de identidade nacional criada nos anos 1970 – o conceito de “ivoirité”.



Na época, pouco depois da independência, a Costa do Marfim, como também a África como um todo, foi marcada por grandes e importantes questões: O que diferencia os africanos em sua identidade de outros povos? O que mantém a coesão cultural da África? Políticos e intelectuais quebraram a cabeça e inventaram a “ivoirité” como um conceito capaz de enfatizar as características comuns dos marfinenses após o fim do colonialismo.



Ideia instrumentalizada



No entanto, essa ideia foi completamente mal-entendida por alguns e instrumentalizada politicamente.



Já nos anos 1980, houve tensões na região Daloa, no centro do país. Rodrigue Koné, sociólogo do Centro de Pesquisas da Paz, em Abidjan, explica como o conceito de “ivoirité” foi utilizado contra a população não nativa. “Este conflito entre a população nativa e a imigrada também é visível no conceito de ‘ivoirité’: um conceito que dá prioridade à população nativa, principalmente quando se trata da posse da terra”, explicou.



Foi justamente Alassane Ouattara, hoje reconhecido internacionalmente como vencedor das eleições presidenciais, que introduziu em 1990, na época como primeiro-ministro, novos documentos de identidade com rigorosas regras no tocante à origem.



Muitos imigrantes não chegaram nem mesmo a receber esse documento, por não serem marfinenses.



Da ideia de integração surgiu um conceito que excluiu grande parte da população. Para Thiémélé Boa, professor de Filosofia na Universidade Cocody em Abidjan, essa foi uma das principais causas do conflito, para o qual a Costa do Marfim não encontra saída já há dez anos. “Eu chamo isso de uma ironia da história: a partir do momento em que foi introduzido o visto de permanência e foram efectuados controlos de passaporte, o país começou a entrar em crise”, disse.



Estado multinacional e xenofobia



Sob o pretexto de controlar documentos de identidade, forças de segurança procediam de forma agressiva contra migrantes e pessoas do norte do país. Esses se sentiam perseguidos. Em 1994, o conceito de “ivoirité” foi integrado à lei eleitoral.



Somente poderia tornar-se presidente quem vivia no país há mais de cinco anos e cujos pais eram marfinenses.



Assim, por muito tempo, o próprio Alassane Ouattara não esteve apto a concorrer, sob a alegação de que sua mãe teria vindo de Burkina Fasso, onde também teria sido emitido o passaporte de Alassane Ouattara.



Com 60 grupos étnicos, a xenofobia se alastrou no Estado multinacional da Costa do Marfim – uma carga explosiva que levou à guerra civil em 2002.



Até hoje, Ouattara é uma importante figura de identificação nacional, especialmente para os imigrantes, que perfazem um quarto da população da Costa do Marfim.



Segundo Thiémélé Boa, ele reúne as esperanças de todos os que se sentem excluídos – “porque, de fato, existia uma perseguição a tudo o que de alguma forma parecesse estrangeiro”.



Actos de vingança



Parece ter sido justamente isso que agravou as tensões entre as etnias nas últimas semanas, principalmente na cidade de Duékoué, onde centenas de pessoas foram mortas. Segundo as primeiras investigações, ao notar o avanço das tropas de Ouattara, as milícias de Gbagbo mataram pessoas que consideravam ser seguidoras de Ouattara, pessoas do norte ou de origem não marfinense.



Quando as tropas de Ouattara tomaram a cidade, aconteceram então actos de vingança. Dessa vez, as vítimas foram os que presumidamente estariam do lado de Gbagbo, ou seja, a população nativa

terça-feira, 12 de abril de 2011

AUMENTO DO ESFORÇO MILITAR CONTRA KADAFFI

 O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, reivindicou nesta terça à Otan "manter e intensificar os esforços militares" na Líbia para proteger a população civil das ofensivas do ditador Muammar Kadafi. Hague declarou que o Reino Unido havia enviado novos recursos aéreos e convidou os aliados "a fazer o mesmo".




O recrudescimento da violência na cidade líbia de Misrata centrará o conselho de Exteriores que a União Europeia realiza nesta terça em Luxemburgo, no qual os ministros analisarão a situação na Líbia e se entrevistarão com uma delegação da oposição.



Hague se referiu ainda a Muammar Kadafi e reiterou que a Líbia só terá um futuro "viável" quando ele "sair do país". Com relação à possibilidade de um cessar-fogo por parte das tropas do regime líbio, o britânico disse que "Kadafi já descumpriu dois supostos acordos".



Para o britânico, "o importante é alcançar um cessar-fogo real" para que depois "a ONU possa realizar sua verificação". Sobre o Irã, Hague apontou que os 27 decidirão nesta terça-feira novas sanções contra 32 altos cargos do regime iraniano que a União Europeia considera à mão executora de Mahmoud Almadinejad e suas políticas de violação dos direitos humanos no país.



Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional

Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.



A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Após menos de 48 horas, a 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos. Dez dias depois, o comando da operação passou à Otan.

PARCEIROS FECHAM ACORDOS

Brasil e China assinaram nesta terça-feira acordos milionários para reforçar a cooperação tecnológica petroleira e aeronáutica, com destaque para a venda de 35 aviões da Embraer a empresas chinesas, durante a visita a Pequim da presidente Dilma Rousseff.




A construtora aeronáutico brasileira venderá 20 aviões do tipo E190 à empresa China Southern e outros 15 exemplares do mesmo modelo para a Hebei, informou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel.



Os valores da compra não foram revelados oficialmente, mas fontes da delegação brasileira afirmaram que o preço médio das aeronaves é de 40 milhões de dólares.



Além disso, foi assinado um acordo com a Corporação da Indústria de Aviação Chinesa (AVIC) para a produção do Legacy 600 da Embraer no país asiático, principal parceiro comercial do Brasil.



A presidente brasileira indicou que a empresa Fox.com anunciou interesse em investir nos próximos cinco a seis anos 12 bilhões de dólares na produção de aplicativos para telefonia móvel e informática, como telas para aparelhos celulares.



Dilma Rousseff explicou que um grupo de trabalho foi criado para estudar a aplicação do projeto.



A empresa de telefonia Huawei também anunciou a decisão de construir um centro de pesquisas na região de São Paulo, com investimentos de entre 300 e 400 milhões de dólares.



Ainda no campo tecnológico, os dois países se comprometeram com um intercâmbio de reitores de universidades e estudantes, assim como com o desenvolvimento no Brasil de tecnologias para o aproveitamento do bambu.



Somente no campo da tecnologia, ciência e inovação, o investimento chinês no Brasil vai superar um bilhão de dólares, segundo Pimentel.



Após uma reunião da presidente Dilma com o chefe de Estado chinês, Hu Jintao, também foram assinados contratos entre a Petrobras e as estatais chinesas Sinopec e Sinochem no campo da exploração e aproveitamento de óleos dos poços praticamente extintos.



Outros acordos incluem a cooperação nas áreas de defesa, nanotecnologia, recursos hídricos, normas fitossanitárias, tecnologia agrícola e agricultura tropical.



A China também autorizou as importações de carne de porco procedentes do Brasil, que até agora estavam proibidas sob alegação de razões fitossanitárias.



Para a presidente do Brasil, os resultados em ciência e tecnologia nesta primeira edição do diálogo entre os dois países são muito promissores.

A PRESIDENTA E OS DIREITOS HUMANOS

A presidente Dilma Rousseff, que está em visita oficial à China e reuniu-se nesta terça-feira com seu par chinês, Hu Jintao, afirmou manter em relação ao país asiático postura semelhante à que apresentou em relação aos Estados Unidos durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, no mês passado.




"Temos a mesma posição que tivemos com os Estados Unidos", disse Dilma à imprensa, destacando que "todos os países têm problemas ligados aos direitos humanos".



Dilma Rousseff fez referência à nota conjunta que os dois líderes divulgaram após seu encontro, na qual os seus países se comprometem a "fortalecer as consultas bilaterais" e "promover o intercâmbio de experiências e boas práticas".



A China é acusada pelos grupos de defesa das liberdades fundamentais de violar sistematicamente os direitos humanos dos opositores e dissidentes, os quais não hesita em prender para fazer com que se calem.



Nos últimos meses, houve um recrudescimento da repressão contra opositores do regime, muitos deles inspirados pelas revoltas organizadas nos países árabes para pedir mudanças políticas.

A CRISE AMERICANA-CUBANA AINDA PERSISTE

As relações entre Cuba e Estados Unidos atravessam um leve aquecimento, mas 50 anos após a invasão fracassada à Baía dos Porcos por exilados cubanos treinados pela CIA, Havana e Washington parecem ainda irreconciliáveis.



A chegada de Barack Obama à Casa Branca tinha aumentado as esperanças de um novo capítulo nas relações entre ambos os lados do Estreito da Flórida.



Mas, em pouco mais de dois anos, houve pouco progresso e a desconfiança recíproca reinante após o episódio da Baía dos Porcos, no dia 17 de abril de 1961, não se dissipou.



Pior ainda, a condenação do americano Alan Gross a 15 anos de prisão pela justiça cubana por "espionagem" no mês passado reavivou as tensões.



O aquecimento, se é que haverá um aquecimento, "ocorrerá apenas de forma lenta. Cubanos e americanos embarcaram em uma valsa sem que, nenhum dos dois dance verdadeiramente", comenta Christopher Sabatini, analista do centro de reflexão Americas Society. "O caso Alan Gross é claramente um ponto de atrito e vai permanecer assim", acrescentou.



Para Sabatini, os onze presidentes americanos que se sucederam depois de Eisenhower tiveram todos uma tendência a "serem tomados como reféns". A cada vez que Fidel e Raul Castro endureciam a sua postura na ilha, Washington era obrigado a reagir, impulsionado pelo ultraconservadorismo dos exilados cubanos.



"Os Castro não querem uma grande abertura. Eles estão conscientes que se seus compatriotas tiverem um acesso maior à informação e aos meios de comunicação, seu governo totalitário será questionado", acrescentou.



Os Estados Unidos mantêm sempre o mesmo discurso: o embargo há 50 anos não será levantado sem uma abertura democrática, indo além da simples libertação de prisioneiros políticos.



No entanto, o governo americano deu alguns pequenos passos.



Rompendo com seu antecessor George W. Bush, o presidente Obama levantou as restrições sobre as viagens dos cubano-americanos para a ilha e facilitou as transferências de dinheiro para Cuba.



Já Cuba não autorizou a abertura política e iniciou mudanças econômicas muito pequenas.



O processo é "muito lento e muito difícil", "há complicações políticas, tanto aqui como em Cuba", ressaltou Michael Shifter, diretor do Inter-American Dialogue, um centro de reflexão de Washington.



Por outro lado, com mais republicanos no Congresso depois das eleições de novembro, disse, é muito pouco provável que a anulação do embargo, a facilitação das trocas comerciais ou, ainda, a retirada da proibição imposta aos americanos de visitar Cuba estarão de volta à mesa em breve.



A "grave crise econômica" atravessada por Cuba obriga seus dirigentes a "realizar mudanças econômicas aos poucos e acho que isso poderá causar um pouco de abertura", considerou Shifter.



Em Cuba, o Congresso do Partido Comunista (PCC) coincidirá com as celebrações dos 50 anos da invasão fracassada à Baía dos Porcos.



"Serão feitas várias referências ao intervencionismo ianque e à necessidade de impedir abusos como esse no futuro", uma retórica "ainda eficaz para inserir o medo no coração dos cubanos", disse Sabatini.



A Universidade de Miami, na Flórida, onde vivem um milhão de americanos de origem cubana, vai lembrar o episódio da Baía dos Porcos convidando os veteranos. "A luta continua (virtualmente) dos dois lados do Estreito da Flórida, isso dá uma ideia da inércia em que estamos presos", constatou Sabatini

O CASO DO 11 DE SETEMBRO COMEÇARÁ A SER JULGADO

Promotores americanos compilaram centenas de evidências contra os cinco homens acusados de terem planejado os atentados de 11 de setembro de 2001 - mas somente agora detalhes da complexa logística dos ataques começam a ser expostos.




A revelação do conteúdo de uma longa ata de acusação, adotada por um júri nova-iorquino em dezembro passado, acontece dias depois que os Estados Unidos decidiram levar o cérebro do 11/9, Khalid Sheikh Mohammed, e seus cúmplices Walid bin Attash, Ramzi Binalshibh, Ali Abd al-Aziz Ali e Mustapha Ahmed al-Hawsawi a julgamento em um tribunal militar na base naval de Guantánamo, em Cuba, e não em um tribunal federal.



Transferências bancárias, voos domésticos, pedidos de vistos, dezenas de ligações telefônicas: quase dez anos depois dos atentados, os Estados Unidos reconstruíram por dez anos, peça por peça, sua gênese logística neste documento, o mais completo realizado até agora a respeito dos fatos que abalaram o país.



A elaboração do plano começou no início de 1999, quando Khaled Sheikh Mohamed (ou KSM) propôs a Osama Bin Laden utilizar aviões comerciais como mísseis contra objetivos americanos. Segundo a ata de acusação, ele dirigiu toda a operação até o último minuto.



Em 31 de dezembro de 1999, Wallid ben Attach, um saudita nascido em 1979, viaja de primeira classe entre Bangcoc e Hong Kong com uma navalha no bolso e "se aproxima da cabine para colocar em teste as medidas de segurança". Vários dias mais tarde, realiza outros voos internacionais, sempre com uma navalha no bolso.



Paralelamente, em Hamburgo (Alemanha), onde mantém uma amizade com Mohammed Atta (futuro chefe do comando), Ramzi ben-al-Shaiba, um iemenita de 38 anos, quer se tornar um dos pilotos suicidas. Os Estados Unidos negam seu visto quatro vezes, entre 15 de maio e 15 de outubro de 2000. A pedido de KSM, passa, então, a ser o intermediário entre ele e os futuros pilotos camicases.



Na mesma época, em Dubai, Ali Abd al-Aziz Ali, um paquistanês sobrinho de KSM e nascido em 1977, fornece programas de simulação de voo aos futuros pilotos e começa a realizar transferências bancárias a contas nos Estados Unidos. As autoridades americanas detectam, entre janeiro e junho de 2000, 35 ligações telefônicas entre ele e os futuros pilotos.



Aparece então aquele que é considerado o principal financiador dos atentados, Mustafah al-Hussaui, um saudita de 42 anos. A pedido do cérebro da trama, as transferências são feitas em pequenas quantias para não levantar suspeitas. Dessa forma, milhares de dólares chegam a contas espalhadas nos Estados Unidos, inclusive a do francês Zacarias Moussaoui, que tinha previsto participar nos atentados, mas que foi preso um mês antes.



A partir de abril de 2001, dos Emirados Árabes Unidos, al-Hussaui segue com a operação e se reúne com KSM e al-Shaiba.



Entre 9 e 16 de julho de 2001, al-Shaiba se reúne com Atta na Espanha e ambos discutem, entre outras coisas, os alvos contra os quais serão jogados os aviões sequestrados.



Em 23 de julho de 2001, KSM pede um visto para os Estados Unidos, que é rejeitado. No final de agosto, anuncia a Bin Laden a data escolhida para os atentados.



Entre 4 e 10 de setembro, os futuros pilotos transferem o dinheiro que lhes sobrara para as contas de al-Hussaui nos Emirados Árabes. Este último recupera seu dinheiro e viaja para o Paquistão no dia 11 desse mês. Al-Aziz Ali e Ben al-Shaiba também deixam os Estados Unidos e viajam para o Paquistão.



Wallid ben Attach está, em 11 de setembro, junto a Bin Laden, que ordena que ele vá para Tora Bora, no Afeganistão, para se preparar para uma ofensiva.



A partir desse dia, os cinco homens começam a se esconder. Segundo a ata de acusação, "Ramzi ben al-Shaiba e Mustafah al-Hussaui se reúnem com Bin Laden no Afeganistão, e o encontro é filmado".



Os detalhes das prisões dos terroristas também são revelados.



Exatatamente um ano depois dos atentados, em 11 de setembro de 2002, Ramzi ben al-Shaiba é surpreendido pela polícia paquistanesa dormindo em um apartamento do bairro elegante de Karachi, e se entrega sem resistir.



Em 1º de março de 2003, Kaled Sheikh Mohamed é detido em uma incursão das forças especiais paquistanesas em uma casa de Rawalpindi, onde se escondia junto a Mustafah al-Hussaui.



Em 29 de abril de 2003, em Karachi, também no Paquistão, Ali Abd al-Aziz Ali e Wallid ben Attash são surpreendidos numa operação da polícia deste país.



No início, os cinco detidos desapareceram nas prisões secretas da CIA, onde foram torturados. Em setembro de 2006, reapareceram em Guantánamo com outros nove detidos considerados de "alta importância", e foram detidos em celas de alta segurança, às quais a imprensa nunca teve acesso.

Expansão da Eurocopter na América Latina, através da Helibras,

Helicóptero EC-725 da FAB Foto - DefesaNet A Helibras e Eurocopter exibirão durante a LAAD Defense & Security 2011, no Riocentro, sete helicópteros da sua gama militar e governamental utilizados pelas forças de segurança no Brasil e no mundo, além de apresentar toda a sua capacitação em armamentos e na modernização de aeronaves de asas rotativas.



Estarão no estande da Helibras (espaço G-30 da área externa), as três primeiras unidades do EC725 entregues às Forças Armadas em 2010, produzidas pela Eurocopter com a participação de técnicos brasileiros, e que a partir de 2012 serão fabricadas no novo centro de excelência que está sendo construído na fábrica da empresa em Itajubá (MG). A Eurocopter também está participando do evento apresentando uma visão geral de sua linha de produtos, no estande da EADS, holding do Grupo (espaço F46 no Pavilhão 4).



"A Helibras vai se tornar uma pedra fundamental na base industrial mundial da Eurocopter, com todas as habilidades necessárias para a fabricação de helicópteros, a montagem, integração, atualização e suporte", disse o presidente e CEO da Eurocopter, Lutz Bertling. "Nossa presença em posições estratégicas no Brasil é importante para o crescimento da Eurocopter no país e na América Latina, além de assegurar a excelência em suporte e treinamento para operadores de toda a região."



O EC725, um biturbina de 11 tolenadas, é o mais recente membro da família Super Puma/Cougar da Eurocopter que o governo brasileiro contratou, em 2008, para desempenhar missões de transporte e segurança. A maior parte das 50 unidades contratadas será fabricada pela Helibras em Itajubá, que duplicará sua capacidade de produção bem como o número de funcionários. Além de produzir o EC725 a Helibras desenvolverá outras atividades industriais, como a fabricação dos chicotes elétricos e a montagem das caixas de velocidade e de outras partes da aeronave.



Também será exibido na LAAD 2011 o helicóptero AS550A2 Fennec operado pela Aviação do Exército brasileiro, cuja frota de 36 unidades será modernizada pela Helibras, em um programa que integra novas opções de armamento, novo painel com glass-cockpit, um novo Sistema de Controle de Voo Automático (AFCS, na sigla em inglês) com piloto automático e novos assentos para os pilotos, aperfeiçoados com a inclusão de um reforço para proteção contra choques.



O AS350/AS550 é um helicóptero monoturbina multimissão que entrou em operação na Aviação do Exército brasileiro há mais de duas décadas. Com o programa de modernização desenvolvido pela Helibras, essas aeronaves continuarão em operação por mais 25 anos.



Além disso, a Helibras vai apresentar na LAAD 2011 um novo painel de instrumentos do AS350/AS550, que incorpora três telas de LCD, desenvolvidas em cooperação com a francesa Sagem e a brasileira Aeroeletrônica.



A Helibras já produziu mais de 400 unidades do AS350 para o mercado latino-americano. A modernização desse modelo estará disponível para aplicação em toda a frota de AS350 Esquilo em operação no Brasil, que é de aproximadamente 350 aeronaves.



Também será exibido no estande da Helibras o monoturbina EC130 equipado com um kit para transporte aeromédico e um HM-1 Pantera – versão do AS565 Panther operado pelo Exército brasileiro. A Helibras tem um contrato para a modernização de 34 unidades do HM-1 Pantera da Aviação do Exército, que também ganharão mais 25 anos de vida útil. A modernização dos Pantera incluiu um novo fenestron com pás assimétricas, novo motor Turbomeca Arriel 2C2 com FADEC (Full Authority Digital Engine Control), novo painel com glass-Cockpit, piloto-automático de 4 eixos e o sistema Pro Line 21 para comunicações via rádio, navegação e monitoramento.



“Com nossa presença muito forte na Latin América Aero & Defense 2011, a Helibras está demonstrando sua capacidade de crescimento para o futuro” explicou Eduardo Marson Ferreria, presidente da empresa.

ITÁLIA NA LAAD

O ICE - Instituto Italiano para o Comércio Exterior organiza, pela 4ª vez, em colaboração com AIAD – Federação das Indústrias Italianas para os setores Aeroespacial, Defesa e Segurança, o Pavilhão Italiano na LAAD - Latin America Aero & Defense, com 16 empresas. Esta participação coletiva no evento deriva da oportunidade que o mercado sul-americano oferece aos produtores do setor e objetiva, sobretudo o aumento das exportações de produtos italianos, bem como a negociação de acordos de distribuição e no campo tecnológico.




O mercado sul americano oferece boas possibilidades de negócios a médio e longo prazo para os produtores do setor aeroespacial e de defesa. O Brasil, em particular, dispõe do mais alto orçamento governamental da América Latina destinado ao desenvolvimento do setor, que apresentou crescimento de cerca de 50% nos últimos seis anos. A Estratégia Nacional da Defesa, subdividida em três fases, que serão concluídas respectivamente em 2014, 2022 e 2030, prevê significativos investimentos para a modernização das forças armadas e aquisição de novas tecnologias, também através de joint-venture in loco e alianças estratégicas para o desenvolvimento de programas conjuntos de pesquisa.



Acordo entre presidentes



O recente acordo firmado entre o então presidente Lula e o Presidente do Conselho Silvio Berlusconi no campo militar, prevê o desenvolvimento de projetos para a construção de navios para o patrulhamento do mar, além de fragatas e navios de apoio logístico. O acordo prevê ainda a transferência de tecnologia e de desenvolvimento de sistemas de navegação e radar, além do desenvolvimento de mecanismos de segurança das comunicações por meio de satélites.



As empresas italianas que aderiram à iniciativa incluem duas da Puglia (A.G.E. e Processi Speciali), além de uma representação do Distrito Aeroespacial da Puglia, as indústrias Beretta Defence Technology (o mais antigo fabricante de armas de fogo do mundo), Calzoni, Fiocchi Munizioni, Larcet, Magnaghi Aeronautica, Salver e o grupo de empresas do grupo Finmeccanica, formado por AgustaWestland, Alenia Aeronautica, Oto Melara, Selex Communications, Selex Galileo, Selex Sistemi Integrati e Telespazio.



Também estarão presentes na feira outras empresas italianas com participações autônomas, entre elas IDS, Elettronica, Avio (que recentemente anunciou a aquisição integral do sócio local por meio do qual torna ativo o contrato com a Força Aérea Brasileira para a manutenção das turbinas de seus aviões), Fincantieri (que, através da joint venture com a Finmeccanica, denominada Orizzonte Sistemi Navali, apresentou ao governo brasileiro uma proposta de parceria, que traria a construção para o Brasil, com total transferência de tecnologia, de fragata tipo Fremm, navios de patrulhamento cerâmico e de apoio logístico) e Iveco (empresa do grupo Fiat que, em breve, iniciará uma unidade de negócios, dedicada aos veículos terrestres para a defesa, após o contrato firmado entre o final de 2009 para o fornecimento de veículos blindados ‘anfíbios’ para o transporte de tropas, que a empresa está desenvolvendo em colaboração com o exército brasileiro e que verá a produção em série iniciada a partir da segunda metade de 2012).



Para a inauguração do evento está prevista a presença do Secretário Geral de Armamentos do Ministério da Defesa da Itália, Gen. S. A. Claudio Debertolis.

Grupo INBRAFILTRO Apresenta Blindado Gladiador

O Grupo InbraFiltro participa da LAAD 2011, Latin America Aerospace and Defence, a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina, que acontece de 12 a 15 de abril, no RioCentro, Rio de Janeiro.



Durante o evento, a empresa destaca o lançamento de capacetes à prova de balas para uso em CDC - Controle de Distúrbio Civil, escudos com blindagem Nível III, coletes Nível II-A para uso em cães de apoio, colete Camel Back e mala-executiva blindada.



Aproveitando sua expertise em segurança, o Grupo apresenta também o “Carro Escudo”, solução conceito de blindagem focada nas forças policiais e com tecnologias de ponta embarcadas.



Entre os produtos expostos na feira também estão o BLSR Gladiador – Blindado Leve Sobre Rodas, partes da blindagem utilizada em aviões modelo Super Tucano, estruturas de aeronaves, portas blindadas para cockpit de aeronaves de modelos em utilização comercial e diversas inovações em itens de proteção balística.



Gladiador – Blindado Multiuso de Alta Performance



O Grupo InbraFiltro apresenta no evento o blindado leve sobre rodas Gladiador, já em versão cabeça de série, em fase de comercialização. Destinado às múltiplas utilizações das forças armadas ou da segurança pública, civil ou militar de qualquer país, o Multiuso 4x4 Nível IV é uma alternativa eficaz e extremamente segura para missões de variadas complexidades, como transporte e escoamento de tropas com agilidade.



Muito competitivo, o blindado, de tecnologia 100% brasileira, superou similares desenvolvidos na Alemanha, EUA, França, Rússia, entre outros, alcançando o melhor resultado em comparação com produtos semelhantes nos quesitos peso/performance, capacidade/blindagem e deslocamento/consumo, conseguindo pontuação muito superior à concorrência no índice específico de avaliação “Ação de Choque”.



Pesando aproximadamente sete toneladas, com capacidade para transportar até oito ocupantes incluindo o motorista, o modelo possui diversas aplicações em missões de reconhecimento, ataque ou defesa, conforme a necessidade das forças. Entre os equipamentos que podem ser acoplados, destacam-se vários armamentos e diversos lançadores de granada e fumaça.

Além disso, possui escudo defletor inferior para proteção contra minas terrestres, faróis protegidos, inexistência de parafusos e dobradiças nas faces externas da carroceria, sistema de arrefecimento do motor sob o capô, para-lama dianteiro e fechamento do para-lama traseiro em material não balístico, visando romper explosões de minas terrestres e evitar o tombamento do veículo.

“Nossa empresa está muito satisfeita com o resultado final desse importante e, sem dúvida, complexo projeto. O Gladiador exigiu de nossa equipe muita persistência e estudo, já que foi submetido, durante cinco anos, a séries completas de testes de engenharia para verificar a existência de vulnerabilidade antes de ser homologado pelo Exército Brasileiro”, comenta o presidente do Grupo InbraFiltro, Jairo Candido.



O valor da versão básica é de cerca de US$ 350 mil. Sendo indicado para qualquer tipo de solo, o BLSR alcança até 105 Km/h e é equipado com motor MWM de 185 cavalos.

Neste projeto, a integração da engenharia mecânica e chassi é Agrale.



Materiais de Proteção Individual



Com ampla atuação no mercado de materiais de proteção individual, o Grupo InbraFiltro apresenta no evento lançamentos em capacetes, escudos, coletes à prova de balas e acessórios blindados.

No segmento capacetes, destaque para o capacete antitumulto com proteção balística Nível I. O produto é desenvolvido com a mesma matéria prima dos capacetes e escudos Nível III-A, e resiste a disparos de armas de calibre 22” ao 38”.



Em coletes, a empresa oferece produtos de baixo peso e alta flexibilidade em todos os níveis de proteção, com tecidos em novas configurações, proporcionando maior conforto e absorção de suor. Visando maior segurança, são oferecidos também coletes com sistema de identificação via radiofrequência.



Outra novidade apresentada é o colete com sistema Camel Back. Exclusividade InbraFiltro, o produto, focado em ações militares, possui um dispositivo de ultrafiltragem que permite aos usuários filtrarem instantaneamente líquidos contaminados de qualquer tipo – desde água com dejetos até água salobra, deixando-as próprias para o consumo.



Ainda em materiais de proteção individual, destaque para a ‘mala-executiva blindada’. O material, com blindagem Nível III-A, quando aberto atinge aproximadamente 1,5m x 0,60m, transformando-se em um anteparo balístico portátil.



O Grupo InbraFiltro também apresenta no evento o ‘carro escudo’, solução-conceito que garante blindagem na parte dianteira e nas portas de viaturas, permitindo proteção e posicionamento frontal aos policiais durante ações de confronto. A empresa, além da blindagem específica, também efetua transformação dos veículos, que recebem, se necessário, instalação de sirenes, adesivagem, giroflex e implantação de sistema eletrônico interno e externo de gravação de imagem, com transferência de dados via 3G e tecnologia embarcada para leitura eletrônica de placas.



Blindagem de Aeronaves



Um dos principais destaques do Grupo destinado ao segmento aéreo é a blindagem parcial dos modelos Super Tucano fabricados pela Embraer. No estande os visitantes podem conferir parte do ship set de blindagem desenvolvido pela empresa recentemente, e que já equipa 25 aeronaves da Força Aérea Colombiana e mais de 20 em outros países.



Além de desenvolver partes específicas de aeronaves com blindagens destinadas às metralhadoras 0.50 AP-M2, a empresa também coloca em exposição alguns exemplos da aplicabilidade desta tecnologia, demonstrando a qualidade dos produtos desenvolvidos, fabricados e ofertados aos mercados nacional e internacional.



Os visitantes também podem conferir partes da proteção aplicada em helicópteros modelo AS-350, popularmente conhecidos como Esquilo. As aeronaves receberam reforço balístico contra disparos de fuzil no piso, encostos dos bancos e nas portas.



A porta blindada para cockpit, tecnologia vencedora de concorrência internacional aberta pela Embraer, também está em evidência durante o evento. O produto, que é referência no segmento aeroespacial, pode ser removido facilmente em situações emergenciais e, mesmo contendo proteção balística, é considerado bastante leve. Atualmente, o Grupo InbraFiltro já contabiliza quase 800 aeronaves brasileiras equipadas com esta porta.



Grupo InbraFiltro



O Grupo InbraFiltro, fundado em 1979, iniciou suas atividades como fornecedor de tecidos técnicos industriais e elementos filtrantes, mas logo passou a desenvolver novos produtos no segmento de blindagens automotivas. Hoje, emprega cerca de 550 funcionários e atua em diversas áreas através de suas sete unidades industriais instaladas em Mauá, na Grande São Paulo: InbraFiltro,



InbraBlindados, InbraTêxtil, InbraGlass, InbraAerospace, InbraDefesa e InbraLand.



Um dos principais conceitos oferecidos pelo Grupo é proteção através da fabricação de mais de 680 produtos para segurança no mercado. Além disso, presta serviços diferenciados e possui uma gama de produtos que vão desde tecidos técnicos filtrantes até blindagens de veículos civis, militares e aeronaves.



Empresa 100% brasileira, a Inbra conquistou os mais diversos certificados nacionais e internacionais, incluindo aNBR 15100. A aplicação correta destas normas e o constante treinamento de seus funcionários demonstram a preocupação em estabelecer uma relação harmoniosa entre a empresa e seus colaboradores, visando maior satisfação dos clientes e respeito ao meio ambiente.






Além do Gladiador, empresa lança coletes à prova de balas e escudos de proteção balística com tecnologias inéditas na maior feira de defesa e segurança da América Latina

EMBRAER EMPLACA MAIS UMA NA CHINA

A Embraer e a Hebei Airlines Co., Ltd., da China,assinaram hoje um contrato para a aquisição de dez EMBRAER 190 em Beijing, na China. A primeira entrega destes dez jatos está programada para setembro de 2012.




Para atender à crescente demanda do transporte aéreo, conseqüência do acelerado

desenvolvimento econômico da região nos últimos anos, o governo da província de Hebei está priorizando a expansão da aviação. Em junho de 2010, com forte apoio do governo da provincial, a Hebei Airlines foi criada como uma holding do Hebei Aviation Investment Group, um companhia estatal líder. Atualmente, a Hebei Airlines opera seis aeronaves,incluindo dois Embraer ERJ 145. O EMBRAER 190 ajudará a empresa aérea a apoiar sua expansão de curto prazo.



“Estamos satisfeitos em dar as boas-vindas à Hebei Airlines como nosso mais novo operador de E-Jets. A atual frota chinesa de aeronaves Embraer atingirá em breve 100 unidades e este negócio reforça a confiança e o reconhecimento dos operadores chineses em nossosprodutos”, disse Paulo César de Souza e Silva, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “O EMBRAER 190 é um sucesso mundial, com economia, desempenho e conforto excepcionais. Acreditamos que nossas aeronaves terão uma participação chave no desenvolvimento de mercado da Hebei Airlines.”



“Graças ao acertado direcionamento e forte apoio do governo e do comitê da província de Hebei, a Hebei Airlines introduziu dez EMBRAER 190 para expandir sua frota de aeronaves regionais e pretende confirmar os outros cinco aviões no futuro. Este negócio nos permite dar um grande passo para o desenvolvimento futuro, que acreditamos será de suma importância para o desenvolvimento econômico, político e cultural da província de Hebei”, disse Wang Sheping, Presidente do Conselho de Administração da Hebei Airlines. “Assumiremos esta cooperação com a Embraer como o ponto de partida para reforçar ainda mais a parceria para o desenvolvimento mútuo em todos os níveis e em todos os aspectos.”



O EMBRAER 190 é o terceiro de quatro aviões da bem-sucedida família de E-Jets da Embraer, que tem cerca de mil ordens firmes e mais de 700 aeronaves em operação em todo o mundo. O EMBRAER 190 aumenta a flexibilidade das operações e tem alcance de 4.225 km (2.300 milhas náuticas), fornecendo serviços de baixo custo para mercados de baixa e média densidade em rotas ponto a ponto; possibilitando a utilização em conjunto com aeronaves maiores de companhias aéreas que operam em rotas principais, conforme variação sazonal ou periódica de demanda para ajuste da oferta; ou sendo usados para desenvolver novas rotas, abrindo novos mercados, etc. Conforto é uma das principais características do EMBRAER 190. A seção da fuselagem em formato de dupla bolha maximiza o espaço da cabine para o passageiro, oferecendo o corredor e os assentos mais largos da categoria. A ausência de assentos de meio e um avançado sistema opcional de entretenimento a bordo também contribuem para o conforto do passageiro.



Com esta nova encomenda, a Embraer tem agora 135 aeronaves no mercado chinês, incluindo 75 EMBRAER 190, 46 ERJ 145 e quatro jatos executivos. Mais de 80 aviões da Embraer estão em operação neste mercado.



Sobre a Hebei Airlines Co., Ltd.



Aprovada pelo CAAC, a Hebei Airlines Co., Ltd. (Hebei Airlines), é uma empresa aérea modernizada controlada pelo Hebei Aviation Investment Group, com a participação da Sichuan Airlines Group e da Shenyang Zhongrui Company. Com base no Aeroporto Internacional Shijiazhuang Zhengding, a Hebei Airlines tem como foco principal o transporte aéreo de passageiros, carga e correio, e também atua no ramo de aviação geral e outros serviços relacionados com o transporte aéreo.



A Hebei Airlines segue a estratégia nacional de tornar-se uma nação com uma forte indústria de aviação civil e dedica-se ativamente ao desenvolvimento da aviação regional para a aviação civil. A empresa segue rigorosamente a estratégia “iniciar a aviação regional, integrar rotas regionais com as principais, ter suporte do governo e complementada pelas operações em solo”, e tem o compromisso de ser “segura e eficiente, com foco na credibilidade, orientada ao cliente e buscando a excelência”. No início, o foco da empresa era em vôos regionais na província de Hebei e cidades vizinhas com duração de 1 a 2 horas, para o qual a companhia estabeleceu quatro malhas aéreas: intra-provincial, rede regional, sub-centro de operações de Beijing e “Bohai-rim express”. Juntamente com o crescimento do negócio, a empresa buscará se tornar uma companhia aérea integrada especializada em rotas principais e regionais, servindo a cidades grandes e do interior por meio do aumento do número de vôos, da oferta de rotas internacionais e do aprimoramento da sua rede. A frota deverá atingir 20 aviões até o final do “12º Plano Qüinqüenal”, transportando mais de 3 milhões de passageiros por ano.



A Hebei Airlines iniciou operações em 29 de junho de 2010. Hoje opera uma frota de seis aeronaves, incluindo dois ERJ 145, operados via acordo de “wet lease” com a Xiamen Airlines. A rede da empresa conecta a algumas cidades médias e grandes, incluindo Shanghai (Hongqiao), Guangzhou, Chengdu, Hangzhou, Nanchang, Haikou, Huhhot, Sanya, Zhuhai, Wenzhou, Ningbo, Dalian, Qinghuangdao, Tangshan e Handan, etc.

ODEBRECHT MILITAR

O Grupo Odebrecht anunciou ontem a criação da empresa Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), para atuar na produção e desenvolvimento de sistemas militares de conhecimento avançado. Há dez meses, em junho de 2010, o grupo havia revelado seu plano de atuação no campo militar, então definido como o mais ambicioso dos seus novos negócios e empreendimentos.




Na ocasião, foi formalizado um acordo de joint venture com a EADS - o maior grupo europeu, e segundo do mundo, no mercado de aeronáutica, espaço, serviços e produtos de defesa -, para integração de sistemas militares. A joint venture continuará existindo, mas a Odebrecht, com a nova empresa (da qual a EADS não faz parte), abre seu leque de atuação no setor.



Em nota, o presidente da ODT, Roberto Simões, disse que "a empresa está apta a trabalhar na gestão e implantação de grandes empreendimentos e conta com a experiência da Odebrecht na absorção, desenvolvimento e emprego de altas tecnologias".

A Odebrecht já opera o contrato executivo do ProSub, no valor de 6,7 bilhões, para construção de quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica, e mais um, movido a energia nuclear. Além disso, no mesmo pacote, estão um estaleiro, de onde sairão os navios, e uma base naval para abrigar essa frota - tudo no litoral sul do Rio, em Sepetiba.

Essa operação ficará, a partir de agora, dentro da ODT, "mas sem nenhuma mudança no relacionamento com o cliente, a Marinha do Brasil", diz Simões.



A Odebrecht já comprou o controle da Mectron, fabricante de mísseis, radares primários e kits C³ - comunicações, comando e controle. Pequena e eficiente, a empresa, de São José dos Campos (SP), faturou em 2010 cerca de R$ 80,5 milhões. O BNDES detém participação de 27%.



Na mira da ODT estão ao menos duas organizações do setor. Uma delas é a Atech, criadora de sistemas e focada na integração de recursos operacionais estratégicos, também em tratativas com a Embraer Defesa.



De perfil complementar, Mectron e Atech serão fundamentais no atendimento de um requisito do governo apresentado diretamente pela presidente Dilma Rousseff, na semana da visita do presidente americano Barack Obama. Dilma considera prioritário o acesso ao conteúdo da engenharia de satélites, quer construir no País versões de sensoriamento remoto, vigilância e previsão climática. Roberto Simões admite que a ODT está "estudando o assunto, e vai entrar no processo".



Paquistão. A Mectron leva para a Odebrecht uma considerável carteira. Está exportando um lote de 100 sofisticados mísseis antirradiação para a aviação militar do Paquistão - um pedido de 2008 que vale 85 milhões. Inclui o suporte técnico, documentação e treinamento de pessoal. Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a operação seguiu o procedimento que o Plano de Defesa pretende para facilitar a venda internacional de equipamentos militares.



A empresa, cheia de mistério e reserva, não comenta o assunto. A Mectron produz o míssil Piranha, ar-ar de curto alcance, e criou um avançado software de logística. Também está desenvolvendo mísseis terra-ar e terra-terra. É a corporação privada parceira da Denel Aerospace, da África do Sul, no programa binacional de produção de um novo míssil de combate aéreo, o Darter, que já passou por ensaios de lançamento.



A linha de montagem da companhia tinha capacidade para fabricar um míssil completo a cada 30 dias. Com os recursos da venda para o Paquistão, a cadência subiu para cinco unidades. O tipo antirradar da Mectron, chamado MAR-1, foi especificado pela Força aérea para ser lançado pelo caça-bombardeiro AMX, subsônico, e pelo supersônico de combate F-5M, com alcance na faixa dos 25 a 30 km.



PARA ENTENDER



O governo brasileiro está empenhado em resgatar, "de forma planejada e consistente", segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a indústria nacional de material de defesa, que, entre 1974 e 1989, foi um poderoso instrumento da política externa do País. Em 1983, havia 120 empresas envolvidas no setor, em escala variada.



Nesse mesmo período, o faturamento chegava a US$ 1 bilhão por ano. O Departamento da Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores contabilizava como clientes 32 forças armadas de 22 diferentes nações, entre as quais o Iraque, a Colômbia, a Líbia e um surpreendente Zimbábue. A Guerra do Golfo, em 1991, o fim da União Soviética, provocando uma superoferta de produtos no mercado militar, e as mudanças internas no Brasil, acabaram levando o segmento ao colapso. Sob as normas definidas pela Estratégia Nacional de Defesa (END), o complexo industrial nacional está sendo rearticulado. Cerca de 700 corporações já foram cadastradas pelo Ministério da Defesa.



Um processo moderno de reequipamento, associado a um programa grande, rico e de longo prazo - diante do qual as restrições orçamentárias de 2011 são episódicas - tem como objetivo produzir meios para a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. O surgimento de corporações dedicadas, como os ramos militares da Odebrecht e da Embraer, integram a primeira linha do plano.

AUGUSTA WESTLAND

A AgustaWestland participa da LAAD 2011 no Rio de Janeiro (de 12 a 15 de abril de 2011) mostrando toda sua gama de produtos para utilizações comerciais e militares/governamentais, que inclui principalmente um monomotor AW119Ke para uso na fiscalização e no cumprimento da lei, um AW109 LUH bi-turbina leve para uso militar, um GrandNew bi-turbina leve para transporte de VIPs, um helicóptero AW159 intermediário multi-tarefa e um AW139 bi-turbina médio para transporte em alto-mar.



Em anos recentes, a AgustaWestland vem atravessando uma fase de crescimento espetacular nos mercados da América Central e do Sul, com vários tipos de helicópteros para uma série de finalidades, incluindo transporte corporativo/de VIPs, transporte em alto-mar e missões governamentais como fiscalização e cumprimento da lei, atendimento médico de emergência e combate a incêndios.



Os serviços de suporte, como a disponibilidade de peças sobressalentes, manutenção e reparos, vêm aumentando progressivamente, garantindo uma eficiência e uma capacidade de atendimento cada vez maiores na região. Até o momento, pedidos que ultrapassam 200 helicópteros já foram feitos por clientes da América do Sul – isso sem considerar modelos antigos como AB212, AB412, SH-3 e Lynx, para mencionar alguns exemplos.



Há anos a empresa já tem um papel de grande importância no Brasil. Até hoje, pedidos de mais de 150 helicópteros AgustaWestland foram feitos no país. Os modelos bi-turbina leve da AgustaWestland são, especialmente, líderes no mercado brasileiro de helicópteros, representando uma participação de cerca de 70% da frota de bi-turbinas leves. O bi-turbina médio AW139 também é um dos mais vendidos, e vem garantindo sucesso cada vez maior – principalmente para o transporte de VIPs em alto-mar. O GrandNew, produto mais recente no segmento bi-turbina leve, também está ganhando espaço no mercado. A AgustaWestland do Brasil, uma empresa do grupo AgustaWestland, dá apoio às frotas do Brasil e da América do Sul graças a seu Centro de Serviços localizado em São Paulo e à Ultra-Rev, um Centro Autorizado de Serviços no Rio de Janeiro. Instalações novas e mais amplas já estão sendo construídas em São Paulo. No que se refere à Marinha Brasileira, ela já opera efetivamente os helicópteros multi-tarefa Lynx.



A AgustaWestland também está progressivamente expandindo sua presença na região como um todo, com vendas em outros países – especialmente México, Chile e Panamá, para citar apenas algumas nações. Esses países têm contratos para helicópteros que desempenharão várias funções, como transporte corporativo/de VIPs, fiscalização e cumprimento da lei, atendimento médico de emergência, combate a incêndios e funções utilitárias.



A América Central e a do Sul possuem uma série de exigências operacionais. Transporte em alto-mar, transporte de passageiros e atendimento médico de emergência estão entre os principais usos comerciais. No caso de missões governamentais e militares, as exigências relativas à fiscalização e cumprimento da lei, defesa civil, operações marítimas, patrulhamento, treinamento e transporte de tropas permitem à AgustaWestland oferecer um grande número de produtos existentes em suas linhas para uso militar e governamental.

PARAGUAI SATISFEITO COM ACORDO DE ITAIPU

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, manifestou nesta quinta-feira sua satisfação pela aprovação na Câmara dos Deputados do Brasil dos acordos assinados em 2009 que preveem maiores benefícios a seu país na administração conjunta da hidrelétrica de Itaipu.




Em mensagem ao país, o chefe de Estado afirmou que se for aprovada no Senado brasileiro, a medida "triplicará o valor da compensação de energia" que o Paraguai exporta ao Brasil.



Ele destacou que o aumento do pagamento do Brasil em cerca de US$ 360 milhões anuais pelo excedente de energia paraguaia foi "um dos mais esperados do conjunto do acordo" que em 25 de julho de 2009 foi assinado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que a atual governante Dilma Rousseff se comprometeu a implantar.



Acrescentou que o valor adicional de US$ 240 milhões anuais que o Paraguai receberá "será fundamental" para os investimentos que seu país necessita fazer para seu desenvolvimento.



Lugo chegou ao poder em 2008 à frente de uma coalizão de ampla base ideológica e, entre suas principais promessas eleitorais, estava a luta para satisfazer às reivindicações energéticas em Itaipu e na hidrelétrica de Yacyretá, que seu país compartilha com a Argentina.



"A iminência desta concretização social para os planos do desenvolvimento do Paraguai não é do presidente Lugo, mas de todo o povo que em 20 de abril de 2008 confiou em um Governo que chegou aonde ninguém chegou, alcançou o que nunca foi alcançado e ainda tem dois anos e meio" para cumprir suas promessas eleitorais, declarou o governante.



O tratado de construção de Itaipu estabelece que tanto Brasil quanto Paraguai têm direito a 50% da eletricidade gerada pela represa e prevê que a energia não utilizada deve ser vendida ao outro.



No entanto, o Paraguai satisfaz sua demanda interna apenas com 5% da eletricidade gerada por Itaipu, por isso que o Brasil acaba ficando com o restante, pelo qual paga US$ 120 milhões anuais.



Os acordos de 25 de julho de 2009 preveem, além disso, a possibilidade de o Paraguai negociar livremente sua parte da energia com outros países com o próprio Brasil.

ROCKWELL NO BRASIL

A Rockwell Collins tem um compromisso com o Brasil, tendo aumentado seus investimentos, sua presença e também sua contribuição para a economia local. A empresa tem também contratado e treinado cidadãos brasileiros e transferido tecnologia. A empresa enxerga oportunidades de aplicação de muitas de suas soluções, que vão desde comunicação com acesso à rede, para aplicações aéreas, terrestres e marítimas, a avançados sistemas aviônicos integrados e de comunicação para aeronaves de asas fixas e rotativas, bem como para veículos aéreos não tripulados (VANTs).




Além de trazer essas soluções para o mercado brasileiro, a Rockwell Collins também está empenhada em aumentar a afinidade com clientes, estabelecendo parcerias no Brasil, além de aperfeiçoar no país recursos de engenharia de sistemas, de gestão de programas e de desenvolvimento empresarial.



Ampliando a presença no Brasil



A Rockwell Collins vem construindo uma história e marcando presença no Brasil há mais de 35 anos, dando suporte a operadores e fabricantes de aeronaves militares e civis do Brasil, com soluções de sistemas aviônicos e de aeronaves, sistemas de comunicação e eletrônica, além de serviços. O centro de serviços da empresa, localizado em São José dos Campos, tem sido fundamental para satisfazer as necessidades de clientes locais, que incluem as fabricantes de aviões Embraer e Helibras.



A Rockwell Collins acredita que a colaboração mais efetiva com os clientes requer compromisso, e se orgulha em participar ativamente e de forma contínua daindústria aeroespacial e de defesa do Brasil. A empresa planeja expandir seu atual centro de serviços, assim com desenvolver uma capacitação na área de engenharia no país.





Clientes da Rockwell Collins no Brasil/América Latina





•A Helibras, subsidiária brasileira da Eurocopter, está modernizando os helicópteros Pantera AS365K do Exército Brasileiro com aviônicos integrados Pro Line 21 da Rockwell Collins. O programa de modernização visa a quatro aeronaves por ano até 2021.





•Quando a Embraer lançar as novas aeronaves Legacy 500 e Legacy 450 em 2012/2013, estes jatos executivos serão equipados com os sistemas aviônicos integrados Rockwell Collins Pro Line Fusion™.





•O sistema de orientação HGS® (Head-Up Guidance System) da Rockwell Collins, modelo 5600E, com tecnologia de monitores de cristal líquido (Liquid Crystal Display - LCD), foi selecionado em 2008 para a aeronave Lineage 1000 da Embraer. O sistema HGS-5600E é uma versão proveniente do modelo HGS-5600, já utilizado nas aeronaves Embraer 170, assim como no Embraer 190.





•Três companhias aéreas latino-americanas utilizam aviônicos e sistemas de entretenimento em vôo da Rockwell Collins em suas 98 aeronaves Airbus. Os pacotes de aviônicos foram adquiridos pela brasileira TAM, pela chilena LanChile e pelas companhias aéreas do Grupo TACA. O Grupo TACA é um consórcio de companhias aéreas de El Salvador, Guatemala, Costa Rica, Nicarágua e Honduras.





Soluções da Rockwell Collins



A Rockwell Collins oferece soluções personalizadas em segurança e defesa para nossos clientes brasileiros e latino-americanos, permitindo que suas forças militares concluam com êxito e segurança suas missões terrestres, aéreas ou marítimas. Fornecemos uma ampla gama de recursos, incluindo aviônicos para aeronaves tripuladas e não-tripuladas, soluções de comando, controle e comunicação, sistemas “soldier” e de reconhecimento eletrônico, dispositivos de navegação, displays, soluções eletrônicas para inteligência e combate, assim como soluções de simulação e treinamento.





Aviônicos para aeronaves de asas fixas e rotativas



O Brasil oferece muitas oportunidades para soluções de defesa da Rockwell Collins, como aviônicos novos e modernizados para aviões militares de transporte, aplicações para helicópteros militares e civis e para o crescente mercado de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).



As necessidades de informações situacionais, interoperabilidade, redução da carga de trabalho da tripulação e aumento nos níveis de segurança de voo para as forças militares mudam constantemente e a Rockwell Collins permanece na vanguarda dessas crescentes necessidades, com seus sistemas Flight2 e CAAS (Common Avionics Architecture System). Estes sistemas podem ser personalizados para soluções novas ou melhora das soluções existentes, podendo incluir controles, displays, além de sistemas de processamento de informação/dados, comunicação, navegação, sistemas de segurança e vigilância.



Milhares de aeronaves de asas fixas e rotativas foram entregues e estão em pleno funcionamento com produtos, sistemas e suportes aviônicos da Rockwell Collins. A empresa também foi a principal responsável por muitas instalações e modernizações complexas de sistemas aviônicos nos Estados Unidos e em todo o mundo.



Além dos aviônicos integrados Flight 2 e CAAS, a Rockwell Collins oferece também a sua linha Pro Line de sistemas de voo integrados, com recursos avançados, para clientes comerciais e militares do Brasil. Os sistemas Pro Line oferecem aos clientes a oportunidade de aproveitar o melhor da tecnologia da aviação comercial e empresarial, para aplicações em aeronaves militares.



O Pro Line Fusion é o mais nova integrante da linha Pro Line de aviônicos integrados da Rockwell Collins. Ele une a herança do sistema Pro Line 21 da nossa empresa com tecnologias inovadoras, que irão transformar a experiência dos pilotos na cabine de pilotagem. O Pro Line Fusion foi selecionado para a plataforma de dez aeronaves, incluindo o Legacy 450 e o Legacy 500 da Embraer. O sistema receberá, pela primeira vez, a certificação para o avião Bombardier Global em 2011.



O Sistema dos Sistemas de VANTs



Com um interesse crescente na utilização de VANTs para vigilância das fronteiras do Brasil, a Rockwell Collins vê oportunidades incríveis para seus sistemas de controle de voo e navegação, links de dados de comunicação, sistemas de carga útil, sistemas de controle de motor, integração de sistemas e soluções de serviços.



Notícias recentes do Brasil indicam uma maior exploração e utilização de VANTs no país, como parte de projetos especiais e para o uso efetivo no monitoramento das fronteiras.



A Rockwell Collins acredita que os VANTs são "sistemas" e não apenas veículos autônomos, e que estes sistemas incluem controles, sistemas de propulsão, comunicação, sistemas de controle de solo, equipes de suporte e manutenção por toda a vida útil, e muito mais. A empresa oferece sistemas para todas as partes dos VANTs, atuando em mais de 20 plataformas ao redor do mundo.



Os sistemas de controle e navegação para VANTs da Rockwell Collins, Athena®, são miniaturizados, leves, de controle integrado altamente confiável, INS, GPS e Dados Aéreos, e Sistemas Referência de Atitude e de Rumo (AHRS). Disponíveis em configurações redundantes de baixo custo, estes sistemas possibilitam operações autônomas, tendo sido testados em mais de 1 milhão de horas de voo em situações de combate. Utilizados em aeronaves tripuladas e não tripuladas, estes sistemas estão próximos de conseguir a certificação comercial.



Além dos sistemas de controle e navegação, a empresa oferece uma ampla gama de soluções de comunicação, comando, controle e inteligência, bem como cargas úteis e controles de motor para VANTs. Ao fazer negócios com a Rockwell Collins, os clientes também podem melhorar seus conhecimentos sobre sensores e sobre as tecnologias para evitar e tolerar danos, permitindo aos VANTs voar com segurança ao lado de aviões tripulados no espaço aéreo comum.



Comunicação para manter o Brasil conectado, informado e pronto para uma resposta



A abundância de recursos naturais do Brasil, principalmente com a descoberta recente de enormes reservas de petróleo na costa do país, justifica-se sempre mais a proteção das fronteiras na região. Com a vinda da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos para o Brasil, o governo está intensificando esforços para adquirir recursos de comunicação e inteligência para aumentar a segurança. Além disso, há uma ênfase contínua no combate ao narcotráfico.



A Rockwell Collins vê oportunidades crescentes para soluções totalmente interligadas, que mantêm as forças militares e civis do Brasil conscientes e atentas, inclusive para aplicações de defesa e segurança nacional. Estas aplicações incluem comunicações com acesso à rede para os responsáveis pelas primeiras respostas civis, segurança pública, integração de comunicação veicular, navegação e displays para uma melhor percepção situacional.



No Brasil, há grandes áreas onde não existe qualquer capacidade de comunicação. Em muitos casos, o desenvolvimento da infraestrutura de comunicação está começando do zero.



A Rockwell Collins oferece estrutura de rede de comunicação de alta frequência, que pode ser ampliada com comunicação via satélite. Estes sistemas de comunicação promovem segurança e interoperabilidade contínua entre os serviços civis e militares. Além disso, a Rockwell Collins é uma empresa líder no desenvolvimento de rádios e formas de ondas definidos por softwares, proporcionando comunicação de última geração, com acesso à rede. A Rockwell Collins é líder em tecnologia de comunicação e a empresa está bem posicionada para fornecer este recurso para o Brasil e outros governos latino-americanos.



A Rockwell Collins é pioneira no desenvolvimento e na implantação soluções de comunicação e produtos eletrônicos para aplicações comerciais e governamentais inovadoras. Nossa expertise em aviônica, eletrônica, comunicação em missões, gestão da informação, simulação e treinamento é fruto do trabalho de quase 20.000 funcionários, além da contribuição de um serviço global e rede de suporte presente em 27 países.

OEA E BELMONTE

Virou moda intervir em assuntos internos de outros países. Agora, foi a Organização dos Estados Americanos (OEA) que resolveu condenar a construção da usina, supostamente pensando na “integridade dos povos indígenas da região”. É de se estranhar essa sub-reptícia preocupação da A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Cidh) da OEA com os índios brasileiros quando crianças mutiladas pela guerra intervencionista americana no Iraque sequer têm atendimento médico satisfatório.




Há 30 anos o governo brasileiro estuda e debate com o Legislativo e com a população daquela região paraense a construção da usina, fundamental para que o país suporte a escalada de demanda energética trazida pelo crescimento econômico de padrões chineses.



Parece, portanto, muito mais política do que técnica a posição da OEA, e a resposta do governo brasileiro deve ser incisiva. Estabelecido em bases democráticas, o Brasil tem dado voz a todas as correntes nacionais, contra e a favor da usina. Não pode, porém, admitir tentativas externas de ingerência num assunto que diz respeito exclusivamente ao contexto sócioeconômico brasileiro.



Faria melhor a OEA e seus humanistas de plantão se protestassem contra as ações do Exército norte-americano na Líbia, onde, a pretexto de enxotar um suposto ditador do poder, já fizeram dezenas de vítimas civis. Esses humanistas, aliás, também seriam bem-vindos no já citado Iraque e no Afeganistão.

LIÇÕES ATÔMICAS AO BRASIL

As usinas nucleares brasileiras estão entre as mais eficientes do mundo. Servem de referência internacional porque, entre outras questões, o país se preocupou em dominar a tecnologia de construção, operação e manutenção dessas usinas. O Brasil avançou também na produção do combustível. Isso fará com que Angra 3 consiga, por exemplo, gerar mais energia que Angra 2, da qual deveria ser apenas uma cópia.




O fato de as usinas se concentrarem em uma área relativamente pequena (hidrelétricas com a mesma capacidade certamente precisariam ocupar espaços bem maiores) possibilita que o seu funcionamento seja acompanhado com várias lentes de aumento.

Há décadas todo o entorno das usinas é monitorado para se detectar qualquer variação de radioatividade (observando-se a radiação natural). Esse trabalho até contribuiu para a recuperação ambiental das áreas adjacentes.



Em face da preocupação rigorosa com a segurança e os riscos da central nuclear, a possibilidade de acidente passou a ser encarada como remotíssima pelos que, indiretamente, deveriam contribuir para estender esse padrão às estradas de acesso à região. A estrada Rio-Santos vive às voltas com interrupções de tráfego devido a queda de barreiras, deslizamentos, afundamento de pistas, etc. E as poucas vias alternativas são malconservadas.



O problema não é novo, mas um acidente como o ocorrido em Fukushima, no Japão, obriga as autoridades responsáveis pelo setor nuclear a reverem procedimentos e parâmetros relativos à segurança. Especificamente no caso do funcionamento das usinas de Angra, a Eletronuclear, estatal que as administra, cogita reforçar o sistema de fornecimento de energia elétrica para situações de corte na rede principal. Os geradores a diesel não podem estar em locais vulneráveis a intempéries e, ainda assim, é preciso ter uma reserva da reserva, como ficou evidenciado em Fukushima. Uma pequena central hidrelétrica, em rios nas proximidades das usinas, poderá cumprir essa função.



Quanto à retirada das pessoas, na hipótese de situação crítica, a opção marítima, que não fazia parte do plano de emergência, merece agora ser avaliada, com a construção de píeres nas áreas próximas às usinas. No entanto, é fundamental que as vias terrestres estejam sempre desimpedidas. A rodovia Rio-Santos e as estradas estaduais e municipais secundárias não podem continuar sendo mantidas como tal.



Após tantos anos de funcionamento das usinas, os órgãos reguladores deveriam ter a documentação em dia em relação ao licenciamento ambiental e comissionamento das instalações nucleares. Sem isso, a sociedade acaba sendo surpreendida ao saber que algumas compensações para a construção de Angra 3, previstas inicialmente, já não seriam mais obrigatórias.



Ou seja, para que não se repita, em nenhum grau, o acidente de Fukushima deixa lições que devem ser levadas muito a sério no programa nuclear brasileiro.

Cyberwar - CCJ do Senado aprova infiltração policial na internet

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem projeto de lei que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e passa a permitir que policiais se infiltrem em sites na internet. A finalidade é identificar crimes sexuais contra crianças e adolescented e também tentar coibir a prática da pedofilia. O projeto vai agora para votação no plenário.



A proposta da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pedofilia visa a alterar a legislação para facilitar o combate a esse crime, principalmente nas redes sociais.



Relator do projeto na CCJ, o senador Demóstenes Torres (DEM-TO) ponderou que, apesar de já ser possível a infiltração de policiais na internet, o Poder Judiciário tem derrubado "com certa facilidade" provas obtidas dessa forma.



Por isso, Demóstenes disse ser preciso incluir essa possibilidade na lei. De acordo com o relator, a aplicabilidade da mudança só poderá ocorrer com autorização judicial, individualizada, e pelo prazo máximo de dois anos.



- Esse projeto é muito bom e ajudará muito o combate à pedofilia. A nova lei também vai inibir o pedófilo, que passará a ter sempre a dúvida - disse o relator.

KADAFFI DEU A VOLTA POR CIMA

Rebelde reza sobre a estrada de guerra entre Ajdabiya e Brega; ao fundo, o tanque porta a bandeira monárquica líbia, da era pré-Kadafi - Foto: EFE O chefe do Exército rebelde da Líbia criticou a Otan por sua lentidão no comando dos ataques aéreos para proteger civis e disse que a aliança "está deixando o povo de Misrata morrer todos os dias."



Misrata, que está sitiada pelas tropas governamentais, é o único grande centro urbano no oeste da Líbia cuja revolta contra o líder líbio, Muammar Kadafi, não foi esmagada e, por isso, enfrenta o ataque de tanques e francoatiradores.



A cidade é agora prioridade para os ataques aéreos da Otan, disseram dirigentes da organização, antes das declarações do líder rebelde.



"A Otan nos abençoa de vez em quando com um bombardeio aqui e acolá, e está deixando o povo de Misrata morrer todos os dias", disse o chefe das forças rebeldes, Abdel Fattah Younes, em Benghazi, que fica no leste do país. "A Otan nos desapontou."



A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está encarregada desde 31 de março dos ataques aéreos contra a infraestrutura militar de Kadafi, bem como do policiamento da zona de exclusão aérea e do embargo à venda de armas ao país, atribuições que antes eram de uma coalizão liderada por Estados Unidos, Grã-Bretanha e França.



A Otan está se movimentando com muita lentidão, permitindo às forças de Kadafi avançar, disse Younes, acrescentando que os rebeldes estavam estudando levar as reclamações ao Conselho de Segurança da ONU, que autorizou essa missão. "A Otan se tornou nosso problema", disse ele.



Em resposta, a Otan afirmou estar se incumbindo de seu mandato. O impasse na frente de batalha no leste da Líbia, deserções no círculo de poder de Kadafi e a situação dos civis afetados pelos combates, ou enfrentando escassez de comida e combustível, intensificaram as ações diplomáticas para buscar uma solução para a guerra civil no país, um importante produtor de petróleo do norte da África.



Os protestos contra o governo, iniciados em 5 de fevereiro, conduziram à guerra civil depois que forças de Kadafi abriram fogo contra manifestantes. Ele, então, esmagou as revoltas no oeste da Líbia, restando Misrata e o leste do país nas mãos dos rebeldes.



O poder aéreo da Otan está mantendo o equilíbrio na Líbia, impedindo as forças de Kadafi de sufocar a revolta, mas sem dar condições, por ora, para que os rebeldes consigam uma vitória clara.



"Ou a Otan faz o seu trabalho corretamente ou vamos pedir ao conselho nacional que levante a questão no Conselho de Segurança", afirmou Younes a repórteres. Ele foi ministro do Interior no governo de Gaddafi e desertou.



Questionado sobre os comentários de Younes, o porta-voz da Otan, Oana Lungescu, disse que "os fatos falam por si mesmos. A velocidade das operações desde que a Otan assumiu não diminuiu. Nós realizamos 851 saídas nos últimos seis dias. Nós estamos cumprindo nosso man

FORTALEZAS DO BEM

Desde 15 de dezembro do ano passado à frente da ocupação das favelas dos complexos do Alemão e da Penha, o Exército montou uma megaestrutura, utilizando, inclusive, duas antigas fortalezas do tráfico. Uma delas era o imóvel de três andares conhecido como Casa Amarela, de Fabiano Atanázio, o FB; a outra, a Casa Verde, de Paulo Rogério de Souza Paz , o Mica. Estrategicamente posicionadas no alto dos morros, elas funcionam como postos de militares do Exército e do Batalhão de Campanha da PM.



Os imóveis guardam vestígios da época do tráfico. Na Casa Verde, de onde se vê toda a Vila Cruzeiro, ainda existe o muro de contenção feito pelos bandidos, com 80 centímetros de espessura e seteiras, buracos por onde o criminoso pode atirar mantendo o corpo protegido. Do imóvel também é possível ver o viaduto da Penha, vantagem tática que os traficantes aproveitavam para acompanhar a aproximação da polícia.



De acordo com levantamento do Exército, há pelo menos quatro casas consideradas ex-fortalezas do tráfico, algumas delas com piscinas — numa delas, porém, a estrutura de fibra de vidro foi roubada, deixando apenas um buraco. Segundo o comandante da Força de Paz, Cesar Leme, o material já tinha sumido antes de o Exército assumir a ocupação, em dezembro, duas semanas depois da invasão do complexo.



— Quando o Exército ajudou, inicialmente, na ocupação, ficou só nos acessos aos complexos. Ao assumirmos o comando, já não existia mais o material da piscina — explicou o general.



Segundo o comandante da Força de Paz, a PM poderá, com a instalação das UPPs na região, usar a estrutura montada pelo Exército. As outras fortalezas pertenciam aos traficantes Marcos Antônio Silva Tavares, o Marquinhos Niterói, que a tomara do verdadeiro dono; e Alexander Mendes da Silva, o Polegar. A primeira foi devolvida ao proprietário, que havia sido expulso pelo tráfico, e a outra está desocupada e fechada.



Mas o coordenador das unidades pacificadoras, coronel Robson Rodrigues, disse que não pretende, inicialmente, usar as fortalezas do tráfico:

— Estamos pensando em usar os contêineres, como na UPP da Ladeira Tabajaras (Copacabana), em vez de usar as casas que pertenceram aos traficantes, mas isso vai depender do cenário que encontrarmos lá quando assumirmos — comentou Rodrigues.



Enquanto as dez UPPs não chegam ao Alemão e à Penha, o comandante da Força de Paz tenta se aproximar dos moradores:

— A nossa orientação é que o soldado estabeleça o contato com a comunidade. Às vezes, é necessário fazer revistas, mas hoje as pessoas liberam a nossa entrada nas casas, sem precisar de mandado de busca e apreensão. Os moradores sabem que estamos ali como braço forte, mas com o objetivo de protegê-los — afirmou o general Leme, que também comanda a 9a- Brigada de Infantaria Motorizada